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terça-feira, setembro 06, 2011

Batendo nos portões do paraiso!

As vezes que eu me sinto,
Me sinto batendo na porta do céu,
E a cada vez que a eu batia,
Diminuia minhas esperanças,
Como se não houvesse alguém nos céus!

Vendo-me das alturas,
Ao meu caixão sendo coberto por terra!
As mesmas terras que meus pés um dia já pisaram!
E a que as cinzas do meu cigarro nunca mais carião.

Que meu temor seja intenso
Pois sei que talvez as portas dos céus
Nunca se abrirão, para esta pobre criatura.
Que nada sente, que nada viveu.

E que apenas os anjos chorem por mim
Por minha dor...
Da qual algum dia, nesta imensa nuvem
Que cada vez mais me envolve

Com tanta exatidão
Me levando ao exaste profundo
Onde me senti tão suave.
E ao mesmo tempo tão pesado!

A nuvem escura me envolve
Não me enxergo!
Talvez seja minha hora!

- Kleber Gomes

segunda-feira, julho 18, 2011



E agora? O que sou?
Desalmado? Talvez!
O que sou, ou o que serei!
Talvez isso seja problema meu!



Não precisa...

Não importa o que aconteça
Nem o que faça
Eu nunca vou me importar.
Eu nunca saberei o que é confiar

Sempre me dão motivos
Para que eu tenha razão
Mas na verdade eu não consigo entender
Se a duvida me sufoca e a verdade me atinge

O que será de mim, se nem ao menos
Consigo confiar, eu não preciso de nada
Me escondo na escuridão tentando entender
Sofrer, talvez não seja a opção

E ainda me pergunto
O que será... Se não precisa me amar
Nem me odiar, não precisa sentir nada de mim
Não precisa me aceitar, só porque sou seu irmão

Não tente me aceitar só porque eu tenho seu sangue!
Não precisa tentar me mudar só
Por que pensas que pode me mudar...
Não precisa querer me amar só porque um dia
Eu sorri...

Não precisa me ver... Para saber que te amo
Ou que te odeio...
Não precisa, você não deve saber o que sitno.

Não precisa tentar me entender!
O que eu quero, é apenas não ser encomodado!
Eu não preciso que você cuide de mim!

Mãe... não precisa saber que eu existo!
Pois você nunca, me deu, nem terá meu afeto!
Por que você sempre foi uma estranha pra mim!

- Kleber Gomes

sábado, junho 25, 2011

Mais uma vez

Sepultando ao brilho do sol
O vento sobra em meus ouvidos
Os galhos balançam
Passaros entoam uma triste sinfonia

O que há de acontecer
Depois que a terra me cobrir
Será que tanto rancor ainda há por vir?
De tudo que quero, nada tenho.

Sempre o medo me atinge
Me cerca e me revolta
De tanta margura

A solidão me consome
E por este motivo não devo me declarar vivo
Então aqui sepulto-me ao som dos tristes passáros!


- Kleber Gomes

terça-feira, maio 31, 2011

Não há ninguém em casa.


Nos degraus desço, olho para os lados
Vejo em pequenos flashes de memoria
O que um dia já fora, uma casa
Cheia de vida, e felicidade.

Vejo também os passaros,
Que assobiavam lindas canções
O que também me recordo,
São os rostos, vezes alegres, por vezes entristecidos.

Vejo-me no espelho, e olho em volta
Tudo que tenho é meu reflexo,
O sofá vazio, uma sala arrumada
Tudo sem vida, nada que eu possa me agradar!

Vejo as cores, tudo está tão cinza
Vejo o negro tomar conta do espaço em branco,
Descansando no sofá, vendo as fotos...

Talvez lembrando-me da imagem
Lendo as mensagens, recordando-me
Do quão eu era alegre, e não sabia...

- Kleber Gomes

domingo, fevereiro 20, 2011

Eu ainda tenho a morte!

Eu ainda posso sentir
Segurar sua mão
Sei que ela está presente
A cada passo, a cada suspiro

Ah! O doce sabor da morte!
A que tenhas tanta devoção
Em cumprir seu trabalho!
Venha me buscar!

Não tens coragem?
Vista-se com a sua melhor roupa
Quando vieres a mim!

Irei lhe mostrar o caminho!
Oh morte, a ti devo
Meu ultimo suspiro!

- Kleber Gomes


sexta-feira, fevereiro 18, 2011

"Matar de fato, não é apenas matar, mas sim é uma arte, praticada pelos melhores artistas, Matar é como uma sinfonia, o mestre, rege os gritos de dor a medida que a musica precisa ser tocada..."

- Kleber Gomes, trecho "A arte de matar"


terça-feira, fevereiro 15, 2011

Fortaleza do odio.

Eu não posso ver, eu não posso sentir, eu não consigo saber. Nem se quer existo... tenho um ponto fraco, um coração amargurado. Tanta dor e rancor, isso me cerca e me aprisiona, crio uma fortaleza de odio impenetravel... E quando eu percebo de companhia só me resta a solidão.

- Kleber Gomes


Tempestade...

E de repente as tuas palavras
Caem como raios em meu coração
Nesta tarde fria
Minhas lagrimas escorrem
Como a agua da chuva
É dificil de acreditar
Não é tão fácil chegar ao fim do arco-iris
O tempo passa as lagrimas secam
Como a agua dos corregos
E eu vejo o sol descoberto pelas nuvens carregadas
Sei que será outro dia sem você
Apenas eu e mais ninguém
Ao som de meus passos tristes e vagarosos
Olho para frente e vejo o retrato na parede
Relembrando-me dos velhos tempos
Dos tempos que eu ainda podia sentir meu coração pulsar.

- Kleber Gomes


O gato.

"E lá vinha aquela asquerosa criatura,
Com seus sons insurpotavéis,
O gato estava a me perceguir a todos os lugares que eu ia...
De certa forma, ele não me abandonava.
Como nunca gostei de animais,
Decidi por um fim no gato.
Então o amarrei debaixo de um carro,
Onde ele viria a ser arrastado,
E deixar um enorme rastro de sangue desumano.
no dia seguinte, acordei, a casa estava mais estranha,
Pêlos de Gato por toda parte,
E eu que a pensar enfurecidamente, que teria o mandado embora.
Olhei para o lado e lá estava a dormir,
O maldito preguiçoso,
A se espreguiçar, em meu guarda-roupa, sujando minhas roupas de pêlos!"

- Kleber Gomes


Chore em meu ombro...

Chora em meu ombro triste solidão,
Não pense que está só
Tu me acompanhas onde estou
Choras comigo em prantos de ódio
Chora por quem não te deseja
Chora apenas para derramar suas lagrimas
As que ninguém um dia nunca enxugará para você
Choras em meu ombro, te consolarei a vida inteira.
Choras, pois será a única que me acompanhará na marcha fúnebre ao lado do meu caixão.
Choras comigo, por que será a única que irá chorar em meu leito de morte.
Choras por que estás presa a mim
Choras por que você é a única que irá me acompanhar pela eternidade.

- Kleber Gomes


Memorias...


"Vai junto a ti um pedaço de mim,
Junto as tuas cinzas que se espalham pelo chão.
Perto de mim vejo o que sobrou do teu caixão,
As lagrimas escorrem em meu rosto.
Estou confuso, sinto você do meu lado como se você ainda estivesse comigo.
Estou voltando para casa,
Entro, e me deito no sofá...
E me afogo em um mar de lagrimas,
Vagando nas lembranças que é a única coisa que me resta de você..."

- Kleber Gomes



segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Desabafo, desafeto.

Eu não sei como nem porque... mas eu me sinto mal, eu não tenho como negar, as coisas que me fazem mal, pensar no passado é uma delas, eu me sinto mal, e eu não consigo entender, pensar nela, mesmo sem ama-la me faz mal, isso deve ser sentimento de culpa, eu não sei, mas eu ainda acho que eu estava no lugar errado na hora errada, eu não me entendo, mas eu não consigo parar de pensar, de imaginar como poderia ser, era algo bonito o que nós tinhamos, mas mesmo assim, eu não a amo mais, mas isso me afeta de alguma maneira, isso está me matando aos poucos e eu não consigo entender, eu não sei se não quero ou se não consigo, eu tento imaginar como seria nossos filhos, nossos netos, eu não sei, eu simplesmente tento, eu quero esquecer, deixar pra lá, mas infelizmente é a minha vida, eu quero tentar escrever coisas bonitas sobre nós, sobre minha vida, mas tudo que tenho são mágoas do passado, que me prendem ainda hoje, eu não sei, eu sinto que não preciso, mas ao mesmo tempo sinto falta, é uma contradição dizer que não preciso, pois sinto falta, se me falta é por que preciso, eu quero. Ainda me lembro das tardes, e isso me assusta, é algo tão real, como se eu ainda estivesse vivendo a alguns meses atrás, é triste, mas é minha cabeça, minha mente, isso me deixa exausto, e quero entender, mas não consigo. Querer, e poder, é algo que está longe de mim, eu quero, mas não posso, eu preciso, mas não tenho, é algo inimaginavél, a forma que isto me afeta, pensar em tantas cosias, o que vou ser, como vou ser, com quem estarei, como estarei, rico, pobre, ou apenas morto, eu não estou conseguindo viver com isto, eu errei, eu erro, e não consigo concertar ou parar de errar, eu persisto no erro, e com isso nada aprendo, não sei que tipo de mortal eu sou, mas sei que a morte anda longe de mim, eu me observo, e pego naqueles momentos que estavamos juntos, e a minha amada eu não amo mais, e a minha vida eu não tenho mais, e de mim nada mais resta, se não um maço de cigarros, tristes memorias, e uma bela garrafa de uisque... Eu sei, pode parecer estranho mas é a realidade de como me sinto agora, eu. Eu não estou mais conseguindo viver, ou sei lá o quê... É isso que me torna o que sou agora, o vazio, o nada, o beco sem saída. Eu preciso descansar, mas as imagens voltam a minha mente, os sorrisos os beijos, os carinhos, o afeto... Que apenas uma vez pude sentir que poderia ser real, mas tudo acabou, tudo morreu... E é incerto o que vou fazer daqui pra frente, nada mais é do que a minha vida.

- Kleber Gomes


sábado, fevereiro 12, 2011

O que há de errado?

O que há comigo?
Não consigo me expressar.

As minhas ideias
Foram cortadas
Em minusculos pedaços
Foram pisadas

Minha alma me abandonou
Minha vida me largou
O que hoje tento
Amanhã fracasso

O que sou, o que sou?
Eu não me entendo
Se hoje estou
Amanhã me vou...

Se agora não me entendo
Mais tarde pouco irei saber!
E agora... e agora?

Não quero saber
Não preciso entender
O que eu devo fazer?

- Kleber Gomes


Desânimo?

A dor que me perturba
Não chega mais a ser dor.
O odio que eu tenho,
Não consigo mudar.

A minha vida toda
Eu esperei por algo.
A minha vida
Eu apenas quis viver.

E da vida apenas
Consegui sofrer
Momentos felizes poucos tive.

E agora me pergunto
O que restou deste ser?

- Kleber Gomes


quarta-feira, fevereiro 09, 2011

A morte.


É vago falar da morte,
Talvez seja um alívio,
Ou o inicio para a dor.
A dor da morte é sentida por todos,
A hora de partir é sempre ruim.

A morte, é a falta, é a saudade, é ausência.
Sem entender, e sem saber, não posso descrever
Como é morrer, ou descançar em paz.

Não quero saber, apenas irei esperar
Minha hora de morrer...
Gravarei na minha lápide
Aqui jáz saudades, solidão, e desafeto.


- Kleber Gomes


segunda-feira, fevereiro 07, 2011

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Escritor ou poeta?
O escritor, escreve, cria e inventa,
o poeta apenas expressa o que sente!
Pedaços da Paixão

Um a um juntei
Pedaços de meu coração
Entreguei em tuas mãos
Para mais uma vez

Remendar essa paixão
E destas carinhosas mãos
Que acolheu meu coração

Mais uma vez o jogou
No chão e hoje o que
Me restou foi apenas solidão!

- Kleber Gomes
Entre Nós

Em minha mente
Por muito tempo
Guardei lembranças suas
Por algum tempo vivemos

Era só eu e você
Numa rede a se amar
De ti restou lembranças
E migalhas de um amor

Que me negaste
E destruiu-me
De ti guardo lembranças

E do espelho nossa imagem
Como se fose dois em um.
Em um unico sentimento.

- Kleber Gomes


sábado, janeiro 22, 2011

Amores

Amor, não me mate.
Não me mate de amor,
Não quero morrer de amor,
Quero viver... Amando...

Infelizmente, a unica fortaleza
Que ainda consigo residir...
É o ódio que sinto,
Tanta dor por amor, que agora nada sinto.

São tão sombrios
E perversos meus sentimentos
Neles contém, cinzas e corpos desmembrados.

Mas que apenas são:
Amores desprezados,
Despedaçados em vão!

- Kleber Gomes