Batem os sinos do Mosteiro

De certo modo estava lá
De alguma forma
Da qual não sei exatamente explicar
Estavamos lá...

Realmente estavamos...
Não posso acreditar que tal coisa aconteceu,
Realmente estranho...
Estranho talvez para mim...

Talvez eu não tenha dado
exatamente a importacia daquela tarde...
Aquela tarde que me deixara feliz
Que por sinal ainda estou...

Talvez tenha conhecido alguém
Alquém que seja importante para mim
De algum modo muito especial...
As crianças passavam, na rua...

E eu estava tenso... pois tais crituras me pertubam
Acho que tive algum desagrado da minha cruel infancia infeliz.
E não me recordo de tal ponto vital!

Mas aconteceu... eu estava sentado
Com uma pessoa... claro... do meu lado.
Ela estava comigo... naquela tarde...
E sim estava perfeito...

Uma leve brisa... em nossos corpos...
E um pouco distante, o sino do mosteiro...
E foi real...

Tudo aquilo que parecia um filme...
Um filme do qual seria eu um personagem principal mas...
Toma-me a cena um estranho pensamento sanguinario!

Todas aquelas crianças saindo daquela creche...
Oh! vermes, me odeio por ter passado por tal mutação...
E acredito não ser feliz por isto...
Falecida infancia...

Aquela maldita peste me encomodara...
Vi ali uma garrafa de vidro,
Minha favorita... revoltei-me, e um intenso odio me dominava
Nem mesmo as suplicas da minha alma impediam-me de impulsionar-me a tal ato.

O que estaria eu a fazer, aquele maldito inocente...
Então aponto-lhe a garrafa com a mira em sua nuca
um fevor horripilante em meu peito, me dobra o consiente,
Me deixando louco, cruel, e sanguinario...

Em torno de um minuto enquanto me aproximava de minha vitima
Estes sentimentos tomaram conta de mim...
E pensei em voltar com sua cabeça vestida em minha mão...

Que cruel minha mente... tentar assassinar aquela maldita criatura...
Mas por sorte, aquele infeliz não passara de uma miragem !
Que eu odiara eternamente... eu o vi falecer proximo a minha casa
e ele aparecera para mim... naquela tarde... a melhor da minha vida.

- Kleber Gomes

"OBS: Um pouco de ficção e um pouco realidade, agora tente destinguir a realidade da ficcção!"