Sólido.
Passado amargurado.
Sempre memórias que me desgastam
Me enfurecem;
Será que eu não estou no presente?
Dizem que de certa forma,
O tempo presente, é um presente.
Digo tolice. Pois o meu presente
Foi enviado e assinado pelo próprio demônio.
Querendo entender meus problemas,
Tento me analisar e me estudar.
Mas sempre que procuro me resolver
Acabo sempre frustado, por perceber que nada vai mudar;
Minha infância perversa e sombria
Me assombra, sem ficar para o passado.
Mais que viva em minhas memórias.
Todos aqueles rostos zombando de mim.
Fazendo pouco de um pobre coitado
Que até hoje nem sabe o que é viver.
E hoje ainda tentando entender o sentido de viver
Tento alegrar-me, criando expectativas
Achando que ainda há tempo
De ajeitar tudo que eu deixei mal resolvido.
Mas não adianta, não vai se resolver.
Talvez eu precise de umas três reencarnações ou mais;
Vida essa falha, frustada;
E sem a menor chance de vitória.
Condenado sempre ao fracasso.
A zombaria em minha mente é instantânea.
Quando abro os olhos pela manhã,
E olho ao redor, já vejo meu fracasso.
Já vejo minha decepção.
Que vida é essa? Pergunto-me
E sempre a mesma resposta
Surge em minha mente.
"NENHUMA"
A qual vida me refiro?
Eu não estou vivo.
Estou apenas seguindo.
Desalmado, fracassado e frustado.
Nunca saberei o que isso significa.
Apenas quando eu me for.
Talvez em um outro plano me seja feito os devidos esclarecimentos.
Enquanto esse dia não chega,
Venho seguindo humilhado, fracassado e sem rumo.
- Kleber de Almeida
"E a minha alma que voa para longe desta sombra, não há de se erguer nunca mais." - O Corvo
segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Memórias.
E hoje?
Vejo me com ódio, velho e cansado.
Só ódio, e nada mais.
Nada além do que eu deveria ter!
Deveria ter algo mais?
Não! Pois foi apenas isso que plantei!
Ouço vozes o tempo inteiro
Dizendo o que eu deveria ter feito.
Mas essas vozes além de dizer-me o que eu deveria fazer
Não me deixaram fazer nada!
Nunca ouvi-me
Ou fiz o que eu gostaria de ter feito!
Encontro-me hoje amargurado, falido.
Sem vontade de viver.
Sempre me dizem que nunca é tarde.
Mas pra mim já é.
Uma mente cansada, irritada
Um coração odiozo.
Sempre expulso da vida das pessoas
Sempre ignorante.
Sempre maltratado.
Sempre...
E sempre será assim;
Por mais transparente que eu seja
Por mais honesto que eu seja
Sempre serei tratado com desconfiança;
A palavra de um estranho que acabará de conhecer
Valerá mais que a minha que estou no teu convívio
Desde meu nascimento.
Sempre será assim.
E nada nunca mudará, a não ser na outra vida.
Esta que breve chegará.
- Kleber de Almeida
E hoje?
Vejo me com ódio, velho e cansado.
Só ódio, e nada mais.
Nada além do que eu deveria ter!
Deveria ter algo mais?
Não! Pois foi apenas isso que plantei!
Ouço vozes o tempo inteiro
Dizendo o que eu deveria ter feito.
Mas essas vozes além de dizer-me o que eu deveria fazer
Não me deixaram fazer nada!
Nunca ouvi-me
Ou fiz o que eu gostaria de ter feito!
Encontro-me hoje amargurado, falido.
Sem vontade de viver.
Sempre me dizem que nunca é tarde.
Mas pra mim já é.
Uma mente cansada, irritada
Um coração odiozo.
Sempre expulso da vida das pessoas
Sempre ignorante.
Sempre maltratado.
Sempre...
E sempre será assim;
Por mais transparente que eu seja
Por mais honesto que eu seja
Sempre serei tratado com desconfiança;
A palavra de um estranho que acabará de conhecer
Valerá mais que a minha que estou no teu convívio
Desde meu nascimento.
Sempre será assim.
E nada nunca mudará, a não ser na outra vida.
Esta que breve chegará.
- Kleber de Almeida
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