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quinta-feira, outubro 18, 2012

Alguém me responde, de Elvis a Raul, o que significa?
Não.
Nada.
Talvez.
Sim.
É algo. Comigo, ou com algo ao meu redor.
Isso não é poesia.
É tristeza.
Uma casinha um carro a prestação.
Saber de cór a lição.
Ou águas turbulentas por baixo da ponte.
Não consigo me conformar, tantas perdas, tanta vontade de ser alguém, e ao mesmo tempo não querer ser ninguém.
Quando eu crescer vou ser exatamente o mesmo, isso, o mesmo ninguém de quem eu era antes.
Aquela triste imagem vai se repetir durante toda minha vida. A vida que eu não tive.
Minhas contas atrasam, minha vida atrasa, eu tento seguir e me desfaço dos meus sonhos, da minha vida e do meu caminho, o dinheiro fala mais alto, quando se tem outras realizações. Não me conformo em estar no mesmo lugar o tempo todo, preciso respirar. E seguir em frente.

Não sei o que devo fazer. As vezes me vejo a beira da loucura.
As vezes me vejo consciente. Não entendo como minha mente funciona.
As vezes comom baby light my fire, as vezes Eduardo e Mônica.

As vezes exatamente o mesmo, as vezes vejo cogumelos numa varanda de cristal.
Mas de certa forma não entendo a vida.

Pode ser um belo casal, uma vida... Entregando os papeis em dia. Mas e o sentindo da vida, dos lugares, que eu não vi, e tenho vontade de ir, não se trata de apenas uma prisão, ou de estar preso a algum lugar, pessoas, e essas coisas.
Tem algo que penso, se as pessoas são verdadeiras, elas vão comigo aonde eu for. O lugar não importa, importar mudar, e dar um sorriso verdadeiro, e não um sorriso forçado, e estar na sala do patrão, tentando resolver os problemas que não são meus, as vezes me cansa.

E ter tanta coisa na cabeça e não poder executar ou falar, as vezes querer discutir religião, ou até mesmo um serviço que não fiz. É uma nota do que eu penso. Do que vai a minha opnião que aos poucos se esvair, entre fios finos e decadentes, que se rompem um a um, cortando cada laço que eu fiz com minha vida. Isso não é um resmungo a toda minha vida, mas sim uma resenha, do meu pessoal, separando toda minha insatisfação profissional/pessoal.

Nada a se tratar de terceiros, direta ou indiretamente envolvidos em minha vida.
Deixo aqui o meu desprezo por mim, por não acreditar que eu possa viver, ou fazer coisas que ninguém jamaais acreditou que eu fosse capaz. Aqui deixo, meu breve apelo aos 24 anos, caso eu esteja vivo.

A tristeza é pesada, e a linha da vida me assombra a cada hora, pois hora estou e ora me vou.

Não sei o que estará me esperando amanhã, mas de certa forma, serão problemas, ou soluções, e caso eu esteja errado, estarei certo. Pois não há duvidas, e não há certeza, pois é algo momentanêo. E a cada passo, um leve traço do passado é deixado. E cada lugar que eu olho me vejo, refazendo meus planos, minha vontade e talvez minha vida. É triste ser mortal, e tentar ser imortalizado. Tendo em passos uma rua com meu nome, ou apenas algo datado com minhas credenciais desde 2000 e alguma coisa.

- Kleber Gomes

quarta-feira, setembro 05, 2012

Não amor, não me ame.

Não amor, não me ame.


Eu não te amo,
Eu não te amo como ontem
Eu não te amo como mês passado.
Simplesmente não.

Eu não te amo como ar que respiro
Eu não te amo como as flores
Eu não te amo como a brisa
Eu não te amo como o mar beija a praia

Eu não te amo.
Eu não te amo.
Eu não te amo.
Eu não te amo.

Não amar, eis um sentimento que preciso.
Não amar, é mais que odiar. Ser.
Não amo, não amo nada.
Nada que vejo, nada que sinto.

Eu não te amo.
Não preciso de amor,
Não preciso de carinho
Alimentar-me de ódio foi sempre meu caminho.

Eu não te amo.

- Kleber Gomes

domingo, agosto 19, 2012

Existência, as vezes crise, as vezes necessidade.

Vivendo em constante guerra comigo mesmo, é como se eu fosse uma criança, correndo de insetos, e coisas o assustam, as vezes tento esconder, mas este mal me domina, todas as minhas vergonhas, vem a tona, e tudo o que eu vejo é minha existência, que não significa nada, é apenas um mundo rodeado de pessoas, que não fazem o minimo sentido de como viver, assim como eu, são todos vazios e deprimentes, pessoas que não se dão conta das coisas que tem, ou do que não tem.
Talvez sentimentos, talvez vida além da conta bancária, mas confesso, que seria uma pessoa melhor, com uma conta bancária melhor, apesar dos pesares, todos nós seriamos na verdade... O que eu posso chamar de verdade, você pode dizer que é minha mentira, porque nada é certo, nada é errado, entrando no conceito do nada, nada existe, e é um espaço vazio, do qual nós questionamos, e tentamos preencher.
Quanto mais nos enchemos melhores nós ficamos, ou é o que nós pensamos, uma pessoa cheia, pode ser desagradável, assim como uma pessoa vazia, ambos podem ser agradáveis, cabe aos tolos que se enchem, pra falar do espaço vazio, sem ao menos conhecer o limite da liberdade dentro de si. Comigo, é algo diferente, há lacunas, que eu ainda acho, que devo preencher, não me sinto vazio, como na teoria, estou meio cheio. Cheio de tudo, cheio de nada.

É o que me faz ser razoavelmente, tragável. Sim, como um cigarro, faz mal, mas você se sente bem. Todos nós sabemos a capacidade de cada um. E que as diferenças, apesar de não parecer muitas, nos fazem diferentes, um dos outros, e que a igualdade só existe na matemática. É a matéria que nos faz conhecer o sistema, o sistema de roubo, o sistema de troco, o sistema do sentimento, se abstenha do que você sente, e não serás nada, continue sentindo tudo aquilo que sente agora, e estarás tentando se enterrar.

Acredito que não há buraco melhor para se enterrar do que a sua própria existência!

- Kleber Gomes

terça-feira, agosto 14, 2012

Ao olhos, de quem me enxerga.



As vezes me sinto tão feio por fora,
Que me olho no espelho, e vejo.
Que não somente por fora,
Mas sim por dentro. Sou muito feio.

As vezes me olho, e desenho meus olhos
Com lápis de cor, e realmente tento
Enxergar as coisas, por mais que eu veja o cinza no preto.
Sou tão feio. Feio por demais.

As vezes meus olhos enxergam sabores.
Tais quais nunca experimentei.
Os olhos que vem os sabores, e as coisas.
As vezes se enganam, e torna tudo cinza a sua volta.

Até os mais belos sorrisos se enfraquecem.
Os mais belos sentimentos, tudo é tão cinza.
São folhas de caderno em branco,
Paginas que esqueci de escrever...

E paginas que eu talvez, não quisesse escrever.
As coisas são difíceis, não só pra mim, mas
Para muitos, e não posso parar de enxergar o cinza.

É dificil não saber o que pensar, ou como agir.
Pode ser apenas o fruto da minha imaginação
Refletindo o espelho, que agora está em pedaços a minha volta.

- Kleber Gomes

terça-feira, julho 31, 2012

Ao tumulo.

E a tarde se torna vazio,
Após o despertar do sono,
Um sonho tão profundo,
Que a mim entristecia.

Jazia perto de uma cruz
As vestes, que pouco a
Pouco reconhecera.
Ali perto da cruz.

Tentando fazer-me sorrir
Por um mal tão comum
A cruz que lá dizia
"Aqui Jaz.." e coberto de poeira

Não enxergaria mais,
A vasta escuridão
Iluminada a velas

E num assopro forte
Descobrira, que aqui...

"Aqui jaz o teu amor"

- Kleber Gomes

quinta-feira, junho 14, 2012

Ao fim.

Sentado a beira da mesa,
Olhando meu punhal.

A qual fora me dado
Tão recente, tão bonito.
Ainda sem nenhuma gota de sangue.
Olhando a minha volta, várias velas acesas.

E naquele punhal...
Das quais escritos em latim
Chamavam minha atenção
Gravados em sua lamina.

"Sanguinem quoque finem vitae."

Isto me soa, bonito.
A tão charmosa lamina,
Então ao ser feita
Nada menos precisava do que:

"Um banho de sangue"

-

E as velas aqueciam meu sangue.
E ao bater na porta, minha amada,
Deparei comigo ao espelho,
Com o punhal, na mão.

Falei: "Entre. Fique a vontade."
Então um sussurro de leve em meu ouvido:
"Porque estás armado?"
Respondi, tal pergunta, com delicadeza.
"Se trata apenas de meus inimigos."

E empolgado, ao falar,
De minha mais recente arma,
Esqueci de avisar-lhe da minha ira.
E ao que tanto me incomodava.

E aos poucos ficando atordoado,
Voltei a segurar-lhe. Com mais força e mais nervoso.
E seus olhos tremeram.
Como nunca os vi antes. O medo predominou a inocência!

E num piscar de olhos, lá estava.
Meu punhal, banhado a sangue.

E os gritos de socorro atordoavam meus ouvidos.
E a angustia me feria. Ao olhar tão nome gravado,
Percebi que do outro lado da lamina, gravado estava
O nome de minha amada.

Eu vi as lágrimas escorrerem no rosto de minha pequena.
E quando menos esperei, o socorro chegou.
Ela gritava desesperada. Aos vizinhos.
E eu apenas a olha-la.

Não sei ao certo como depois fora.
Mas foi fora do normal. Tentei matar minhas fraquezas
E tudo que consegui foi apenas ferir-me mais.
Por saber que não sou capaz, de nem ao menos interromper-me.

E ao fim, com um final infeliz.
Descrevo meu profundo desprezo, ao meu ódio.
Ao meu ciume. A minha dor.
Meu punhal, como peça decorativa na sala ficou.
Banhado ao sangue.

- Kleber Gomes

segunda-feira, junho 11, 2012

quarta-feira, maio 16, 2012

ÉBRIO

O ÉBRIO Bebi! Mas sei porque bebi!... Buscava Em verdes nuanças de miragens, ver Se nesta ânsia suprema de beber, Achava a Glória que ninguém achava! E todo o dia então eu me embriagava - Novo Sileno, - em busca de ascender A essa Babel fictícia do Prazer Que procuravam e que eu procurava. Trás de mim, na atra estrada que trilhei, Quantos também, quantos também deixei, Mas eu não contarei nunca a ninguém. A ninguém nunca eu contarei a história Dos que, como eu, foram buscar a Glória E que, como eu, ira-o morrer também. - Augusto dos Anjos

segunda-feira, abril 23, 2012

Eu...
Eu nunca esperei nada de ninguém, nem ao menos o afeto que me era merecido.
Precisava morrer. Talvez, morrer para me sentir vivo.
AS coisas que eu escrevo, são uma porcaria e não me sinto bem com isso.
Nada do que eu deseje para eu. São... Coisas que se possam amar.
Dinheiro, poder, e tudo isso que eu sonho e preciso ter. Não me convém.
Pois não sou tão digno de ter. Preciso ser um homem mais simples. Pois estou cercado de desilusão. Estou sendo morto aos poucos, por eu mesmo. Então não sei o que sentir. Se eu ao menos soubesse novamente como é sorrir, sem precisar de dinheiro... Ou sem ter um motivo especial, como uma namorada que me ama. Sim, seria melhor assim. Dinheiro, e poder é a unica coisa das quais eu necessito, talvez eu não fosse mais feliz, mas sim realizado, estou feliz com meus relacionamentos, e amizades, namorada. Mas preciso de algo a mais pois não me sinto um homem completo... ME falta. Sim me falta algo, chamado dinheiro e poder, contatos melhores. É disso que um homem é composto. Não só de felicidade, mas sim das coisas que ele pode fazer com tudo que está a volta dele. Sim um homem, completo. Eu sou movido por sentimentos, ódio me leva a diante, o amor me relaxa, e o sofrimento me para... São coisas que eu não devo levar em consideração pois todos estão unidos, querendo ou não sou composto por todos. E tudo isso me faz fortalecer, pois preciso do meu ódio para viver, do meu amor para conviver, e do meu sofrimento para saber a hora de parar. Saber disso tudo, possa ser que me torne um homem sábio. Mas de qualquer forma inexperiente, com relação aos negócios. Me sinto fraco... E inexistente. Não sei o que sou, ou o que serei, sei que estou lutando para ser o que sempre sonhei!

quinta-feira, abril 19, 2012

Se você soubesse como me sinto, não me deixaria assim...
Pretendo dormir em pouco tempo, pretendo não me deixar cair mundo a fora!

Passado, já presente!


Vejo me distante de tudo
Onde meu passado me persegue
Olho para os lados e não vejo nada
Esse escuro me sufoca

E a minha vida já escorre entre meus dedos
A minha vida poderia ser como um fio fino
Que passa, e suporta tudo e todos
Mas a cada dia que passa me sinto mais perto da morte

É o que vejo, além de todo esse sangue no chão
Não me vejo no espelho já faz um tempo
Tenho medo de minha aparência
Tenho medo do que posso me tornar!

E a minha vida vai passando
Sinto como se já não tivesse saída!
E essa dor só aumenta!
Meus fantasmas me tormentam!

Me amedrontam, isso me deixa nervoso!
Eu sei que não consigo ser melhor
Entendo como nunca...

Meu caixão deve ser queimado
E meu genes não deve ser passado!
Quero que as minhas raízes morram comigo!

- Kleber Gomes

segunda-feira, março 05, 2012

Eu sei que as vezes exagero, mas não é porque eu quero... mas... de qualquer forma... eu só queria que soubesse, que eu não tenho culpa ;/

sábado, fevereiro 18, 2012

Meu universo, minhas leis!

Morte...

O cheiro está mais forte...
A panela no fogão ferve aguá quente para preparar um belo chá.

As coisas começaram a piorar, depois que fiquei desempregado depois de um tempo arranjei outro emprego, sim esse trabalho me estressava bastante, e pagava bem, e as coisas começaram a melhorar, consegui me casar... Ah o casamento...

"Eu a encontrei num dos meus locais favoritos, então começamos a nos conhecer, e nos conhecendo, nos apaixonamos, tomamos os mesmos gostos. As mesmas atitudes."

Sim, e foi isso que me fez mudar de "ares" sai da minha minuscula casa para uma casa maior, bem localizada. Uma casa com um lindo jardim, onde ela cultivava suas frutas, suas flores, e assim tínhamos um belo jardim, um ótimo espaço... E o nosso chá da tarde!

Sim, e o meu instinto um pouco louco e revoltado com o mundo. Ah! Que prazer, discordar de tudo que existia, e sendo assim guerrilhando pelo meu ponto de vista.

"Hummm... O chá está ótimo, bem quentinho"

Sendo assim, estabilizado, então entrei no meu negocio, abri minha propria loja.
E aí deu certo, minha vida estava perfeita! E dessa perfeição eu tive medo! E esse medo dispertou uma pequena furia, algo que já havia passando pelo meu sangue e por esta minha mente!

"Ah... E este sol se pondo, vendo as flores, admirando a bela paisagem..."


E isso foi me deixando farto, e incrivelmente mais violento. Eu me senti um louco, e realmente estava... Nós estavamos cercados de pessoas que queriam minha cabeça, e eu não estava nenhum pouco afim de seguir isto.

Eu comecei a tomar meu chá preocupado de mais com as coisas ao meu redor, cerquei minha casa, policiei meus passos. Mas ainda assim não me sentia seguro. Foi quando tive a brilhante ideia de chamar meus amigos/inimigos na verdade, para tomar um chá... Mas com um ar diferente... Um chá noturno. Com uma cerimonia especial.

"... Então o sol se pos, e veio a lua para embelezar essa paisagem, a noite nos revela o que somos, o dia apenas nos leva a acreditar que somos meros humanos..."

Ah! Meu chá noturno, eu adoro a luz da lua cheia. Isso m encanta e isso me fascina.
Então, preparei tudo sem questionar os minimos detalhes, fiz então uma reunião com o meu primeiro! A ameaça que eu sentia mais medo! Enfim, pedi para a minha mulher preparar o chá, com ervas, E então que service ao convidado ilustre e que assim conversemos!

"... Incapazes de qualquer feito, nos achamos imperfeitos e impuros, nós parecemos a escoria durante o dia, mas a lua nos revela, quem realmente somos e o que realmente queremos..."

Chamei-o ao sol se por, com tanta cordialidade, querendo uma conversa de negócios onde poderia propor sociedade. Para que nos mantivéssemos o contato e a paz, para que pudéssemos chegar a paz de espírito.


To be continued...

quinta-feira, janeiro 19, 2012

O que passou, ainda está presente!

As vezes sinto seu perfume no ar,
A brisa leve em meu rosto,
E as lembraças de tudo que passamos.
Recordo-me, de tudo.

As vezes penso que fugir é a melhor saida
Mas isso não iria adiantar,
Fugir só me tornaria mais fraco,
Então percebo, que devo, e vou lutar!

Essa dor que não para.
Essa saudade que não dorme.
O seu cheiro que ainda permanece em mim!

Tudo isso só me faz voltar!
Adormecer, e sonhar com nós!

- Kleber Gomes