"E a minha alma que voa para longe desta sombra, não há de se erguer nunca mais." - O Corvo
sexta-feira, junho 24, 2016
Para o meu futuro Amor, com amor, K.
Eu vou procurando em outros abraços os teus braços,
Procuro sua boca, em cada boca que beijo,
Tento sentir teu cheiro em cada corpo que deito,
Sinto o desejo de ter-te comigo aqui.
Vou procurando encontrar, aquilo que perdi...
Aquilo que procuro por toda vida,
Talvez eu não o encontre,
Mas levo na memória, por toda eternidade!
Na boêmia encontro abrigo,
Pra matar a saudade que sinto,
Naquele velho pedaço de papel
Escrito teu nome, levo na carteira.
No peito aquela saudade amarga,
Um dia fui feliz, hoje já não sei o que eu sou.
Vou procurando a alegria de te encontrar
Em cada canto que eu deitar,
A cada esquina que eu passar.
Vou procurando teu perfume
Em cada canto que vou.
Vou tentando, para um dia te encontrar
E em paz ficar, só contigo deitar,
E com firmeza falar, das coisas que sinto.
Se é pra falar, mas não consigo.
Aqui escrevo para que um dia tu possas ler,
E saber que antes de te conhecer,
Já escrevia pra V-O-C-Ê.
- Kleber de Almeida
sábado, maio 28, 2016
Amanda.
A
Am
Ama
Amad
Amada
Amanda
Se teu lábios me pegam,
Me perco!
Quando teu sorriso entrelaça o meu,
Quando teu A se junta o meu K,
Vem K, Amanda!
Me beija, e me torna capaz,
Me faz acelerar e ir atrás,
Não me deixa ficar, se tiver que te deixar!
Faz-me em teu olhar, encontrar o meu.
Deixa-me descer em tua boca,
Passando pelo teu pescoço.
Deixando teus cabelos engalhar-me os dedos meus!
Deixa-me deslizar em ti,
Em teus seios me perder,
E em tuas pernas me esconder.
- Kleber de Almeida
Am
Ama
Amad
Amada
Amanda
Se teu lábios me pegam,
Me perco!
Quando teu sorriso entrelaça o meu,
Quando teu A se junta o meu K,
Vem K, Amanda!
Me beija, e me torna capaz,
Me faz acelerar e ir atrás,
Não me deixa ficar, se tiver que te deixar!
Faz-me em teu olhar, encontrar o meu.
Deixa-me descer em tua boca,
Passando pelo teu pescoço.
Deixando teus cabelos engalhar-me os dedos meus!
Deixa-me deslizar em ti,
Em teus seios me perder,
E em tuas pernas me esconder.
- Kleber de Almeida
A morte do Poeta.
Quando penso em algo belo pra dizer.
O que será que penso?
São coisas tão vazias,
Ao tempo o sentimento vai ficando distante.
Distante e triste. depressivo, e sem alma.
Escrever é como você criar a vida,
É um mar de emoções e sentimentos,
É colocar pra fora o big bang dentro de você.
O barulho que existe,
A bagunça da tua mente,
Em linhas retas,
Sem deixa-las tortas.
- Kleber de Almeida.
sábado, fevereiro 27, 2016
Saudades...
A saudade espanta as vezes.
Ás de saudades.
Lembranças, tormentos.
Lembrar-me nem sempre faz bem.
Me recordo de uma tarde,
Onde estávamos sentados
Em baixo de uma árvore
Sorrindo, trocando olhares!
Que época (in)feliz!
Como posso esquecer!
Abri meu canivete
E em baixo daquela árvore,
No tronco, cravei nossas iniciais!
Daquele belo romance!
Que ali se iniciara!
Uma época boa...
Lembrada, com memorias borradas,
O vinho estragou algumas!
Mas confesso, até que meio abestalhado!
Quando me apaixonei pela segunda vez!
Já estava apaixonado por outra mulher!
Talvez eu devesse esquecer,
Que eu traia a mim mesmo...
Ali eu vivia dividido! Entre duas almas.
Uma firmei contrato!
Que se venceu meses depois!
Com a outra poucos anos durava!
Agora venho a me perguntar...
- Será que fui tolo a amar? Por que acabar?
E aqui não tenho respostas!
Talvez fui tolo em deixar meu coração seguir!
Sem saber se decidir!
Dedicar-me a dois romances!
Que mágico eu era!
Iludir duas almas, e por terceiro a minha!
Que bela tolice eu fiz!
Agora, nem sei ao certo!
Se nossas iniciais ainda estão lá,
O tempo apaga tudo, só não apaga a memória.
Não tenho sossego em minha mente!
Não sei por que deixei acabar!
Se era tão bom!
Se era tão feliz!
Era um romance vivido por nós três;
Desde que só eu sabia amar,
Dei-me o prazer da paixão dividida!
E de tanto dividi-la, por outros alguém.
Esqueci me de doar-me uma parte!
Para que eu pudesse ser feliz sozinho!
Hoje vivo isolado em meu recanto.
Possuído por estas paredes!
Sem cor, sem amor!
Essa barreira impenetrável.
Onde só tem brecha pra saudade,
Que minha mente não tolera,
Que me tormenta.
E quem em fogo arde,
Meu coração, ao lembrar,
Do calor que tem a paixão!
Não sei explicar ao certo...
Mas de algo eu sei!
Isolar entre paredes,
É pra se livrar de muitos males,
Mas de nada lhe servirá,
Contra a saudade...
E a tortura de minhas memórias.
- Kleber de Almeida.
A saudade espanta as vezes.
Ás de saudades.
Lembranças, tormentos.
Lembrar-me nem sempre faz bem.
Me recordo de uma tarde,
Onde estávamos sentados
Em baixo de uma árvore
Sorrindo, trocando olhares!
Que época (in)feliz!
Como posso esquecer!
Abri meu canivete
E em baixo daquela árvore,
No tronco, cravei nossas iniciais!
Daquele belo romance!
Que ali se iniciara!
Uma época boa...
Lembrada, com memorias borradas,
O vinho estragou algumas!
Mas confesso, até que meio abestalhado!
Quando me apaixonei pela segunda vez!
Já estava apaixonado por outra mulher!
Talvez eu devesse esquecer,
Que eu traia a mim mesmo...
Ali eu vivia dividido! Entre duas almas.
Uma firmei contrato!
Que se venceu meses depois!
Com a outra poucos anos durava!
Agora venho a me perguntar...
- Será que fui tolo a amar? Por que acabar?
E aqui não tenho respostas!
Talvez fui tolo em deixar meu coração seguir!
Sem saber se decidir!
Dedicar-me a dois romances!
Que mágico eu era!
Iludir duas almas, e por terceiro a minha!
Que bela tolice eu fiz!
Agora, nem sei ao certo!
Se nossas iniciais ainda estão lá,
O tempo apaga tudo, só não apaga a memória.
Não tenho sossego em minha mente!
Não sei por que deixei acabar!
Se era tão bom!
Se era tão feliz!
Era um romance vivido por nós três;
Desde que só eu sabia amar,
Dei-me o prazer da paixão dividida!
E de tanto dividi-la, por outros alguém.
Esqueci me de doar-me uma parte!
Para que eu pudesse ser feliz sozinho!
Hoje vivo isolado em meu recanto.
Possuído por estas paredes!
Sem cor, sem amor!
Essa barreira impenetrável.
Onde só tem brecha pra saudade,
Que minha mente não tolera,
Que me tormenta.
E quem em fogo arde,
Meu coração, ao lembrar,
Do calor que tem a paixão!
Não sei explicar ao certo...
Mas de algo eu sei!
Isolar entre paredes,
É pra se livrar de muitos males,
Mas de nada lhe servirá,
Contra a saudade...
E a tortura de minhas memórias.
- Kleber de Almeida.
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